quinta-feira, 24 de julho de 2008

A etapa do trabalho

Oficialmente dia 27 é o meu último dia de trabalho, mas como é domingo, o derradeiro acaba sendo o dia 25.

Mas por um pedido do meu chefe, trabalhei na madrugada passada e não vou trabalhar mais.

Já estou de "férias"!!!

Só tenho a agradecer a Deus por todos estes anos. Afinal, este emprego, foi o que Deus usou para trazer o sustento para minha casa.

Em novembro eu completaria 11 anos na mesma empresa. Recorde absoluto para mim. Antes deste tinha ficado no máximo 1 ano e meio num emprego. Nos primeiros cinco anos de formado, troquei seis vezes de emprego.

Os cinco anos da faculdade já achei um tempão, suficiente para fazer amizades para a vida toda. Agora os onze anos dava para fazer mais duas vezes o meu curso e ainda sobrava um ano para uma eventualidade. Muitas pessoas legais passaram pela minha vida. Aprendi muito, não só tecnicamente, mas pessoalmente com tantas diferenças de visão do mundo.

Outro fato marcante. dia 01 de agosto completaria 7 anos sem aumento real. Teve apenas alguns dicídios neste intervalo. Ano passado nem isto.

Estava ficando um pouco complicado. 2007 recebi 25% menos do que em 2006, devido ao corte de Horas Extras e a instituição do Banco de Horas. Como as contas não param de subir, uma hora fica insustentável. E sem perspectiva de melhora, isto acabou me motivando ainda mais a querer migrar para o Canadá.

Acho que a gente tem sempre que buscar o que acha que é o melhor. Meu próprio chefe falou em uma reunião: se não está satisfeito, sai. Três do meu grupo já seguiram este conselho.

O chato é ter que pedir demissão apesar de toda esta situação. Deixar o FGTS preso por três anos não é mole não. O pior é que até onde eu saiba, para sacar o FGTS não posso usar procuração. Tenho que vir pessoalmente. Mas eu creio que o meu Senhor Jesus Cristo irá suprir todas as minhas necessidades e este dinheiro não fará falta por agora. Na hora certa ele virá para as minhas mãos.

Espero que aqueles que eu magoei nestes 11 anos me perdoem. Com certeza, errei muitas vezes com os colegas, com os chefes e até com os estagiários.

Mas é isto aí. Bola prá frente. Vamos virar a página. Só espero que no acerto final na empresa não apareça nenhum problema, pois não terei tempo hábil para brigar pelos meus direitos até o dia da viagem.

Um abraço a todos,

Maurício