sábado, 29 de novembro de 2008

Fall/Autumn

Por falar em Nathan, umas semanas atrás ele chegou em casa com o seu primeiro livro.

Primeiro livro escrito por ele! É um livro para falar da estação atual.

Ele trouxe dobrado da escola, com as ilustrações, no formato de um livro mesmo.

Mas aqui só vamos colocar o texto e uma foto que tirei dele.


FALL
by Nathan

Leaves fall.

Rain days.

Days get shorter.

Leaves change colour.

School begins.

The End...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Rindo do Passado




A semana passada completamos três meses aqui em BC e consequentemente o fiote três meses de aula.
Como criança sempre nos surpreende, sexta-feira passada, o Nathan quase "matou-nos" de tanto rir. O sapeca começou a encenar os seus primeiros dias de aula quando ele não sabia falar quase nada nem tão pouco entendia o inglês. Segundo ele, a professora fez uma brincadeira para que os alunos pudessem se conhecer melhor. A professora ordenou que formassem dois círculos e dada a orientação eles deveriam rodar e parar em frente ao colega e fazer algumas perguntas do tipo: Qual seu nome? Qual seu brinquedo, cor, esporte, comida favorita? Então, quando alguém parava em frente ao Nathan e começava a fazer perguntas....a única que ele entendia e respondia era "What's your name?" Ele respondia de cabeça baixa e bem baixinho. Para as outras perguntas ele apenas movia os ombros e abaixava a cabeça. Resultado: todos os colegas, percebendo que ele não falava, começaram a ficar agitados e não queriam parar em frente ao Nathan. Passados três meses , ele resolveu contar com direito a encenação e boas risadas. Contou também para os nossos vizinhos. Pena que ele não deixou filmar pra mostrar a vcs.
Nesses três meses podemos testemunhar grandes bençãos relacionadas a vida escolar do Nathan. A saber: recebemos uma reclamação da professora porque ele tava conversando muito nas aulas (acho que pra descontar o tempo que ficou mudo). Quando fomos conversar com ele, o sapeca respondeu; " mãe é pq a professora faz perguntas e os meus colegas demoram muito pra responder, dá tempo de eu ir em casa e voltar, daí eu não aguento e respondo." Segurei firme pra não rir, mas por dentro vibrei, pois era motivo pra comemorar o fato dele tá conseguindo compreender e até conseguir se expressar. Conversei com ele e fiz as devidas orientações sobre respeitar os direitos dos outros.
Outro episódio fantástico é que há duas semanas atrás ele chegou em casa contando que a professora do ESL havia dispensado ele de uma das aulas e que só ía ficar com os alunos que estão aqui há cerca de um ano. Fiquei intrigada com a história e até pensei que ele tivesse aprontado algo. No dia seguinte o Maurício foi levá-lo á escola e procurou a professora. Quando ele começou a falar, a mesma sentou-se e foi dizendo: " Eu dispensei o Nathan da aula de leitura pq ele não precisa mais. Ele está lendo muito bem." Deus seja louvado! Pois, esse ano ele foi alfabetizado duas vezes. De janeiro a junho ele cursou o primeiro ano no Brasil (antiga alfabetização) e em setembro ao chegarmos aqui, como ele fez sete anos em agosto, foi matriculado na grade 2. Confesso que perdi várias noites de sono preocupada com essas mudanças e com o processo de adaptação , mesmo conhecendo o potencial dele.
Agora ele já está tão adaptado que nem preciso mais levar o almoço, ele já leva na lancheira e come junto com os colegas. Também já fez alguns amigos com os quais brinca nos intervalos.
No domingo passado, ouvimos também da professora da Escola Bíblica dominical o quanto o sapeca está indo bem e até já memorizou um versículo em inglês que é Efésios 6:1.
Estou certa de que o Nathan tem muitos desafios pela frente, no entanto, sou muito agradecida a Deus por ter ouvido as nossas orações no que tange a vida escolar do fiote e adaptação a nova cultura. Se tudo correr bem e com a aprovação de Deus, claro, daqui a dois anos poderemos transferí-lo para outra escola pública, com imersão no francês. É uma escola que exige mais do aluno. A maioria das crianças do nosso Grupo Familiar (da igreja), estudam nessa escola e o Nathan tem convivido com elas na igreja e nas reuniões que acontecem nas casas.
Bem, nosso próximo passo é matriculá-lo nos esportes. Ele quer fazer capoeira e basquete. Esse mês ele tá participando na escolas de umas aulas especiais de tenis ao final de dezembro se ele quizer, poderá fazer tenis também. Sobre educação musical e instrumentos, por enquanto ele tem aulas teóricas, rodízio de instrumentos, aprende músicas e um pouco de teatro. Mas quando ele chegar na grade 3 , o professor orientará sobre qual instrumento ele leva jeito e na própria escola vai aprender tocá-lo. ( faz parte do currículo).
Agradeço a todos que tem orado e torcido por ele.
"Para que todos saibam, vejam e entendam que a mão do Senhor é que fez isto." (Bíblia)

Abração, Neuzinha

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

E a procura de um helmet acabou nisto

Sempre gostei de andar de bicicleta com o Nathan. Em Goiânia a gente tentava andar no Parque Flamboyant, mas infelizmente as pessoas insistiam em andar a pé na ciclovia atrapalhando os ciclistas, fora o perigo de acidentes.

Aqui logo que cheguei fui atrás de umas bikes para aproveitar o final do verão. O "problema" é que no Canadá somos obrigados a usar capacete. Na verdade só foi um problema, devido ao tamanho da minha kbecinha. A bike e o helmet do Nathan achei logo. Agora para mim, demorou um pouco mais...

Fui contar isto para o meu grande amigo Bráulio, e na sua inspiração ganhei o presente abaixo. Valeu Brô!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Novela da Carteira de Motorista chega ao fim

Acabou!

Não tenho postado muito estes dias, pois a prova para tirar a carteira de motorista estava me angustiando muito.

Agora, mais uma etapa vencida.

Vamos aos fatos. Depois que peguei a tradução do minha carteira brasileira (de um dia para o outro), fui logo no ICBC para fazer a prova de conhecimento do trânsito. Foi bem tranquila. Já tinha estudado bastante pela internet. Eu estava tão metido que achei ruim de ter errado duas questões.

De tanto eu ter reclamado com o supervisor do ICBC daqui de North Van (com relação as exigências burocráticas), ele se colocou a disposição para me ajudar a marcar a prova de rua. Como a fila aqui é enorme eu achei bom . Ele achou um espaço uns dois dias depois.

E lá fui eu fazer a prova de rua, confiando somente na minha experiência de vinte anos dirigindo no Brasil (no louco trânsito de Goiânia ultimamente) e de ter lido os livros do ICBC algumas vezes além de ver as dicas. Resultado: Failed. Eu estava nervoso de mais e logo já não vi uma placa de Zona Escolar - 30km/h. E também outro punhado de erros. Graças a Deus, que mesmo tendo falhado na prova de rua, mas passando na re-tentativa (aqui em BC), eu consigo tirar a carteira na Classe 5 (sem restrição).

A Neuzinha já tinha me falado: faz auto-escola. Mas como bão macho (que nunca precisa de ajuda, kkk) disse que não precisava.
Mas graças a Deus que eu não preciso errar para sempre. Consegui marcar o re-teste (desta vez sozinho pela internet olhando toda hora para ver se alguém tinha desistido) para 14 dias depois. . Marquei duas aulas de auto-escola com escolas diferentes, para ter diferentes opiniões/dicas. Depois de ter feito as aulas vi que foi bom eu ter tomado bomba na primeira tentativa (Deus sempre sabe o que é melhor para mim, apesar de eu não ver assim na hora), pois as aulas foram bem esclarecedoras.

Hoje lá fui eu fazer a minha segunda tentativa. O examinador era outro. Descobri com os meus instrutores que o meu primeiro examinador é o mais exigente que tem em North Van.

Bem mais calmo (obrigado a todos que oraram e/ou torceram) e mais confiante, depois das aulas, fui bem melhor. O examinador de hoje, até me perguntou no meio do teste o que tinha acontecido na minha primeira tentativa, pois eu estava indo muito bem desta vez.

Mas é isto aí. Como muitos outros já colocaram nos seus blogs, eu também RECOMENDO que vc pegue pelo menos umas duas aulas de auto-escola antes de fazer a prova de rua.

Um detalhe. Eu achava que a minha carteira brasileira fosse ficar retida com eles. Mas após a prova, eles me devolveram (não vai servir para muito coisa, afinal, já irá vencer em dezembro).

Enquanto o carro não chega, o jeito é usar esta carteira aqui ao lado.

Só o Nathan que não vai gostar muito, pois ele ama andar de transporte público aki (ônibus/sea bus/skytrain).




Forte abraço a todos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Crise Econômica

Ouvindo todas estas notícias sobre a crise econômica faz a gente ficar um pouco apreensivo com o futuro.
Aí hoje eu recebi um e-mail de um curso que faço on-line na Igreja Batista do Morumbi com um texto que gostaria de compartilhar com vocês. Abaixo está o texto para a gente pensar:

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A crise do mundo atualmente não é econômica. É uma crise de ganância.
Investidores começaram a ganhar dinheiro, e mesmo sabendo que os lucros eram artificiais não quiseram perder a sua parte real e continuaram a ganhar. Criaram a possibilidade do cidadão comum nos EUA também ganhar através da artificialidade, com isto todos alimentaram sua ganância que será paga agora por todos ao redor do mundo.

A crise de ganância é como uma infecção, e a crise econômica é a febre. Não adianta remediá-la sem atacar a infecção. A crise de ganância foi gerada pela crise de fé. É possível ter fé numa porção de coisas, mas na verdade a fé verdadeira é depositada em Deus, e a falta dela faz com que as pessoas procurem outras alternativas para sua insegurança ou para sua ganância.

A crise econômica gera uma reação imediata: desespero, insegurança e ansiedade pelo futuro. Em lugar de depositar a fé em Deus e depender dele para atravessar a crise, as pessoas procuram soluções que podem ser geradas pela sua própria capacidade.

Loren Cunningham e Janice Rogers no livro Fé e Finanças no Reino de Deus, mostram que existem alguns princípios sobre a fé que precisam ser relembrados:

* Quando vivemos pela fé, sempre confiando em Deus, sem saber como iremos receber dinheiro, a vida é sempre cheia de surpresas. Quem ainda não vive pela fé, ao olhar para este tipo de coisa acha tudo muito estranho e até loucura.

* Pássaros não vivem ansiosos, com a testa franzida de preocupação. A Bíblia diz: "Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos?" Esta é uma forma de provar para nós e para o mundo que Deus é real.

* Muitos cristãos não conhecem por experiência a fidelidade de Deus com relação ao seu sustento. Parece que estão sempre perguntando à conta bancária: "Ó minha conta, você me permite dar essa oferta para Deus?" A fé em Deus é uma coisa líquida e certa.

* Não podemos confiar nos sistemas humanos. Precisamos sempre lembrar que dinheiro é só um papel impresso, e que todos os nossos recursos vêm de Deus.

* A vida de fé se assenta totalmente no conhecimento que se tem de Deus.

* Vale a pena viver pela fé? Tanto vale que quem o experimenta não acha mais graça numa vida comum. Viver pela fé é como caminhar numa corda bamba, mas seguro por Deus, uma emoção incrível!
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Pr. Josué Campanhã